Quais são os principais erros cometidos em um concurso público? Nesse artigo ressaltamos alguns dos mais comuns para você ficar atento.

A língua portuguesa é complexa e escrever certo é difícil. Em um concurso publico escrever de forma correta é muito levado em consideração, e pode ser um fator determinante para que o candidato seja eliminado.

Há uma grande quantidade de verbos irregulares, regras, condições, detalhes e exceções que quando combinados com o stress e a ansiedade do momento, confundem os candidatos na hora da prova.

Por ser uma matéria que temos desde cedo na escola, muita gente acredita que não precisa estudar tanto quanto as outras matérias. Quem pensa assim comete um grande engano.

Dominar a língua é essencial para garantir uma boa classificação, principalmente se o concurso tiver prova discursiva entre suas etapas.

A língua portuguesa pode ser responsável por 50% ou mais, na nota do candidato.

Os erros de português mais comuns em um concurso público são:

Interpretação de enunciados dos textos

Não ler o enunciado com atenção, seja por falta de paciência ou por falta de tempo na prova é um grande erro, que pode colocar tudo a perder.

Algumas organizadoras costumam colocar pegadinhas nas provas, e elas vão constar exatamente no enunciado da questão. Se o candidato não ler atentamente, podem acabar errando alguma coisa boba.

A dica que damos para esses enunciados é – não leia uma vez só. Sempre releia o enunciado antes de marcar a resposta.

Também é importante marcar os verbos de comando na folha, pois são eles que vão ditar o que você deve fazer no exercício. Destaque também o que a questão quer que você marque, se é a alternativa certa ou a errada.

“Há” e “a”

Não há diferença na pronúncia, mas na escrita tem vários detalhes que devem ser levados em consideração. “Há” é uma forma do verbo “haver”.

E “a”, sem h, pode ser um artigo, uma indicação de distância ou um momento no futuro.

Para não cometer erros ao escrever, substitua o “a” sempre pelos verbos “fazer” ou “existir”’. Assim, você pode utilizar o “há” quando indica passado ou quando o verbo haver for impessoal ou possuir o sentido de “existir”.

Redundância do “há” e do “atrás”

O uso de expressões como “há três anos atrás” não é correto. O “há” já indica o passado, então o termo “atrás” traz redundância para a frase.

“Em cima” e “embaixo”

É a velha história do em cima que se escreve separado e embaixo que se escreve junto.

Uma dica para memorizar isso é fazer um V com os dedos. Em cima, os dedos estão separados, e embaixo os dedos estão juntos – assim fica fácil memorizar como se escreve.

Onde e Aonde

É preciso entender que “onde” deve indicar uma permanência e lugar, como por exemplo: “onde você mora?”.

Sempre com a ideia de lugar.

Já o “aonde” é um adverbio, que deve ser utilizado para indicar algum movimento, e geralmente vem acompanhado de verbos como ir, chegar, dirigir, como por exemplo: “aonde você vai depois da escola?”

Confira também os principais erros na prova de Concurso Público

Mas e mais

Por mais que pareça a mesma palavra quando falamos, essas duas palavras têm funções completamente diferentes.

Mais é o antônimo de menos. Indica uma adição.

Já a palavra mas, desempenha o papel de substantivo, conjunção ou adverbio. Como substantivo, está associado a algum defeito, como por exemplo: “nem mas, nem meio mas, faça já isso”.

Como conjunção, é usado quando querem expor uma ideia contraria a que foi dita anteriormente. Exemplo: “sempre estudo, mas ainda não fui aprovado em nenhum concurso publico”.

Nesse caso, possui o mesmo sentido de porém, todavia, contudo, entretanto, contanto etc.

Como adverbio o “mas” é usado para dar ênfase a alguma informação. Exemplo: “ele é muito bonzinho, mas tão bonzinho, que nem se percebe que ele está aqui”.

Agente e a gente

Parece que não é um erro muito comum, mas acredite, tem muito concurseiro que erra essa.

Agente quer dizer que a pessoa faz alguma coisa, ou seja, é o agente da ação.

Também pode indicar uma pessoa que administra uma agência, um agente secreto.

Já quando usamos a gente, é com o significado de nós. Exemplo: a gente estuda para concursos faz tempo.

Com a reforma ortográfica, muitas pessoas ficam confusas na hora do concurso, mas esse é um assunto que deve fazer parte dos seus estudos. Entre as mudanças mais significativas, estão a acentuação das palavras e também o uso do hífen.

Acentuação

Palavras como jiboia, colmeia e ideia perderam o acento com a reforma ortográfica. Isso confunde muitos estudantes e para que você não erre mais, pense sempre que palavras que tem ditongo aberto na penúltima silaba perderam o acento. Além disso, não são mais acentuados i ou u tônico nas palavras paroxítonas.

Acento circunflexo e diferencial

Palavras com duas vogais juntas e que estejam em silabas diferentes não são mais acentuadas. Ou seja, não se acentua mais voo, creem, deem etc.

Além disso, palavras que tem a mesma pronúncia, mas significados diferentes não recebem mais acento como para, pelo.

É importante frisar que as palavras pôr (de colocar) e também na palavra pôde (passado do verbo poder) o acento circunflexo se manteve.

Uso do hífen

De acordo com a reforma, compostos que perderam a noção de composição não recebem hífen. Exemplo: paraquedas, mandachuva (antes era para-quedas, manda-chuva)

Quando o prefixo de uma palavra terminar em vogal e o outro elemento começar por r ou s as consoantes dobram e o hífen desaparecerá. Exemplo: autorretrato, autossuficiente.

Mas atenção: em prefixos “hiper”, ïnter”, “super” o hífen é mantido.

Além disso, quando o prefixo de uma palavra terminar em vogal e o segundo elemento se iniciar com uma vogal diferente, não haverá hífen. Exemplo: autoanalise, autoadesivo

Esse assunto cai muito em provas, quando o prefixo termina em vogal e a próxima palavra começa com a mesma vogal, se utiliza o hífen, exemplo: micro-ondas, anti-inflamatório.

Para não errar mais em provas, separamos também essas dicas:

  • Estude a reforma ortográfica e analise as principais diferenças
  • Faça e refaça as questões da banca organizadora do seu concurso
  • Revise as questões de errar, de forma que você entenda o porquê errou
  • Tenha determinação e confie no seu potencial.

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